Tráfego aéreo europeu volta à normalidade

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Daniel9
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Tráfego aéreo europeu volta à normalidade

Mensagem por Daniel9 »

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O vulcão Eyjafjallajokull está bem mais calmo – a intensidade da erupção caiu 80 por cento e a produção de cinzas, comparada com a de sábado, “é verdadeiramente insignificante”, dizem sismólogos islandeses, citados pela AFP.

Isto leva a Eurocontrol (organização europeia de navegação aérea) a prever que amanhã “quase cem por cento do tráfego aéreo esteja assegurado”, após uma semana de caos nos céus europeus causado pela nuvem de cinzas ejectadas pelo vulcão.

França, Alemanha e Reino Unido abriram o seu espaço aéreo aos voos de longo e médio curso, e só os voos curtos tinham algumas limitações.

Voos de teste nos céus da Dinamarca, feitos na zona 2 do espaço aéreo, onde seria de esperar partículas de cinza, não registaram problemas durante o voo, nem os motores revelaram danos, relata a AFP. Assim, foram levantadas as restrições nesta área – mas só para as companhias áreas dinamarquesas. Cada empresa teria de ser autorizada pelas autoridades dos respectivos países a fazer voos que os levassem por ali.

Mas o tema que se tem tornado cada vez mais controverso, à medida que companhias aéreas e aeroportos vão fazendo esboços de contas aos prejuízos destes dias de interdição de voo, é o de saber se era mesmo preciso que os aviões ficassem todos em terra ou não.

O ministro dos Transportes britânico acabou por admitir na BBC rádio que talvez tenha havido “demasiada precaução” ao manter o espaço aéreo fechado durante seis dias. “Parece-me justo dizer que fomos cautelosos em excesso, e este ‘nós’ diz respeito à comunidade internacional da regulação de segurança”, disse Andrew Adonis.

O cerne da questão está na ausência de uma definição do que seriam os limites seguros de partículas de cinzas vulcânicas na atmosfera para os aviões a jacto poderem continuar a voar – e qual o ponto a partir do qual teriam de ficar mesmo em terra. Esses limites nunca foram definidos.

As companhias de transporte aéreo têm sublinhado este ponto e criticado o facto de a interdição de voo ter sido decretada com base em modelos informáticos que calculam por onde andam as cinzas – o único meio disponível para estimar o perigo.

Mas o jornal britânico The Guardian adiantava que as companhias de aviação têm bloqueado os esforços para estabelecer esses limites, receosas de que, existindo números concretos, esses possam ser usados como base de processos em tribunal para as responsabilizar por acidentes.