Airbus testa combustível mais amigo do ambiente

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fap22
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Airbus testa combustível mais amigo do ambiente

Mensagem por fap22 »

Produtos alternativos vão dominar os céus
O construtor aeronáutico europeu Airbus testou na sexta-feira, num voo sem passageiros que durou três horas, um novo combustível para jacto mais eficiente e limpo do que o tradicional querosene de aviação. O duplo objectivo desta tecnologia é reduzir as emissões de dióxido de carbono e desenvolver uma fonte mais barata de energia.

O teste foi efectuado num superjumbo A380 e faz parte de uma autêntica corrida no sector pela concepção de combustíveis seguros e amigos do ambiente. A prazo, serão desenvolvidos produtos menos poluentes, mas este novo combustível já estará no mercado a curto prazo.

O primeiro teste do Airbus A380 foi um passo importante no desenvolvimento da fase inicial de projectos que prometem revolucionar a aviação comercial. Durante o voo do aparelho, foi desligado um dos motores. Enquanto três motores continuavam a operar com o combustível normal, o quarto passou a usar uma mistura que incluía combustível sintético líquido, processado a partir de gás (gas to liquids, em inglês, ou GTL).

O GTL quase não tem enxofre, em comparação aos produtos tradicionais para aviação, mas também emite menor teor de partículas ou de monóxido de carbono. A Airbus prevê que em 2025 um quarto do total do combustível usado na aviação venha de fontes alternativas.

Responsáveis da Airbus disseram que o teste correu como o previsto. Além do fabricante de aviões, este projecto envolve a Rolls Royce, que produz os motores do A380; a petrolífera Shell e a companhia de aviação do Qatar, país que possui 15% das reservas mundiais de gás natural e que está a construir uma refinaria para produzir o novo combustível

O objectivo destes consórcios é desenvolver biocombustíveis mais eficientes ao nível energético. Para isso, será preciso esperar por uma segunda geração de biocombustíveis não extraídos a partir de produções com valor alimentar.

Ao causarem perturbações nos preços das colheitas, os biocombustíveis revelaram importantes limitações económicas. No entanto, estão a surgir tecnologias que permitirão utilizar materiais orgânicos não comestíveis, como por exemplo algas. A petrolífera Shell, uma das empresas envolvidas, espera conceber estes produtos em quantidade, num prazo de 5 a 10 anos.

Os combustíveis alternativos para a aviação também estão a ser desenvolvidos pela grande rival da Airbus, a Boeing. Um aparelho Boeing da Virgin Atlantic Airways (a companhia do milionário britânico Richard Branson) deverá efectuar em breve e sem passageiros um teste semelhante ao de sexta-feira