Lufthansa arrisca-se a enfrentar greve no início das férias

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fap22
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Lufthansa arrisca-se a enfrentar greve no início das férias

Mensagem por fap22 »

A Lufthansa poderá ter de enfrentar uma greve no início das férias de Verão, depois do fracasso hoje, da derradeira ronda de negociações sobre aumentos salariais para o pessoal de terra e de cabine.

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O sindicato ver.di, que representa a grande maioria dos 52 mil trabalhadores destes sectores da Lufthansa, anunciou já que começará na segunda-feira um escrutínio para decidir sobre a greve.

A consulta aos trabalhadores demorará cerca de 10 dias, e se estes se pronunciarem pela paralisação do trabalho, esta terá início imediatamente a seguir, em fins de Julho ou princípios de Agosto.

A greve poderá assim atingir em cheio o tráfego aéreo na altura em que a grande maioria dos alemães costuma partir para férias.

O ver.di exige aumentos salariais de 9,8 por cento pelo prazo de um ano, e a Lufthansa contrapôs na última ronda negocial com aumentos de 6,7 por cento até Fevereiro de 2010, em duas tranches, e um pagamento extra de um por cento de um salário anual.

Os representantes da Lufthansa - a maior companhia aérea europeia - e do ver.di não conseguiram, no entanto, aproximar posições após uma maratona negocial de 14 horas que só terminou hoje de manhã, em Frankfurt.

Na segunda-feira, os pilotos da Cityline e da Eurowings, companhias em que a Lufthansa tem participações maioritárias, e que operam sobretudo em voos internos, fizeram também uma greve de advertência por aumentos salariais, que obrigou ao cancelamento de 641 voos num só dia, em vários aeroportos alemães.

A greve, com a duração de 24 horas, e em que participaram cerca de mil pilotos, foi convocada pelo sindicato Cockpit.

Este sindicato, que representa mais de oito mil pilotos na Alemanha, realizou entretanto um escrutínio em que 99 por cento dos seus filiados da Cityline e da Eurowings se pronunciaram a favor de uma paralisação de trabalho ilimitada.

Esta greve ilimitada ainda não foi convocada, mas poderá coincidir com a eventual greve do pessoal de terra e do pessoal de bordo da Lufthansa, ainda a confirmar em votação.

Os pilotos da Eurowings exigem salários equiparados aos da Cityline, sua concorrente directa, que paga melhor.

Por sua vez, os pilotos da Cityline alegam que não são aumentados há vários anos, e querem agora a suas remunerações ao nível do que recebem os pilotos da Lufthansa.

RPT