Dois feridos graves na queda de uma avioneta em voo ilegal

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fap22
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Dois feridos graves na queda de uma avioneta em voo ilegal

Mensagem por fap22 »

Na região não há registo de infra- -estrutura aérea
Dois indivíduos ficaram feridos com gravidade quando, ontem, se preparavam para levantar voo com uma avioneta numa propriedade particular, no concelho da Meda. A GNR já notificou o Instituto Nacional de Aviação Civil. Se o voo for ilegal, a companhia de seguros pode eximir-se ao pagamento das despesas com os sinistrados e eventuais responsabilidades civis.

"Seriam 17. 17 quando os dois indivíduos, aparentando trinta anos, se preparavam para descolar com a avioneta num estradão paralelo à EN 102, na Quinta da Paola, freguesia da Coriscada. Alguma coisa correu mal e embateram numa árvore", referiu ao DN José Machado, comandante dos Bombeiros da Meda.

Na altura da descolagem "o vento estava forte e terá sido esse facto que provocou o descontrolo da avioneta", afirmou o comandante. O aparelho viria a cair num descampado. "Valeram aos ocupantes alguns populares que se aperceberam do sucedido e conseguiram tirar os homens da aeronave, que começou a arder", disse ao DN Manuel João, proprietário de um café na Coriscada.

O ferido em estado grave, ocupante e residente na Coriscada, foi transportado para o Hospital da Guarda e depois transferido para os hospitais da Universidade de Coimbra. Fonte clínica do Hospital Sousa Martins disse ao DN que o indivíduo apresentava "vários traumatismos e suspeitas de lesões internas".

O piloto, com ferimentos sem gravidade, foi assistido no Centro de Saúde da Meda. É natural de Torre de Moncorvo, mas está radicado em França. Na Coriscada, populares contam já ter visto a avioneta noutros dias. "Ainda ontem à noite aí esteve", afirmou Manuel João, funcionário de um café.

A GNR tomou conta da ocorrência e dará conhecimento ao Instituto Nacional de Aviação Civil para apuramento de eventuais responsabilidades. No local "não está registada qualquer infra-estrutura aérea e partimos do pressuposto que este será um voo ilegal", disse a mesma fonte.

João Júnior, piloto de trabalho aéreo, esclareceu que "se o voo não for legal, a companhia de seguros pode excluir-se do pagamento dos danos e da assistência aos feridos. Até mesmo a assunção de responsabilidades pode estar em causa". O apuramento do sucedido cabe ao Instituto Nacional da Aviação Civil, através do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.

Segundo contou ao DN José Dias, piloto e presidente do Aeroclube de Viseu, "qualquer avião em voo deve estar controlado com comunicações através de Lisboa Militar", o centro de controlo de voos da Força Aérea (FAP). O DN tentou, sem sucesso, confirmar esse facto junto da FAP.

Fonte da aeronáutica militar afirmou que "mesmo um ultraligeiro tem de o fazer", e esclareceu que "existem pistas homologadas que são particulares, sobretudo de proprietários de quintas. Mas no Douro é difícil. Mesmo para um ultraleve, construir ali um estradão para levantar e descolar é arriscado", garantiu.
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