Companhia aérea portuguesa na lista negra da União Europeia
Classificação: 0 de 5 - voto(s)
Por fap22 às 11:50 07/11/2008
União Europeia prepara-se para divulgar a lista negra das companhias aéreas proibidas de voar no espaço europeu. A proibição da UE abrange pela primeira vez quatro companhias europeias, sendo uma destas a portuguesa Luzair, criada em 1997 para operar voos charter, mas que deixou de voar em Setembro.
A Luzair não opera há cerca de dois meses, depois de o Instituto Nacional de Aviação Civil ter suspendido a licença de voo por constatar não estarem a ser aplicadas todas as normas de segurança, motivo que levou igualmente à proibição decidida pela Comissão Europeia.
As restantes companhias europeias incluidas na lista negra são de nacionalidade grega, espanhola e alemã.
Bruxelas prepara exclusão de todas as companhias angolanas
Depois da sanção lançada sobre a TAAG, a Comissão Europeia deverá agora alargar a todas as companhias aéreas de Angola a proibição de voar no espaço europeu.
A decisão foi tomada durante a reunião do Comité de Segurança Aérea da UE, que ontem terminou em Bruxelas, com o grupo de especialistas a dar luz verde a uma proposta da Comissão Europeia no sentido de adicionar à lista negra todas as transportadoras aéreas angolanas que não estavam ainda incluídas pela proibição.
De acordo com o comissário Europeu responsável pelo Transporte, Antonio Tajani, a medida deverá entrar em vigor "nas próximas semanas". Refere o comissário que o grupo de perítos concluiu que os problemas de segurança detectados na TAAG não foram corrigidos, estendendo-se de resto a todas as empresas de transportes aéreos de Angola.
Lista é revista de três em três meses
A lista negra formulada pela Comissão Europeia inclui uma centena de transportadoras aéreas proibidas de voar no espaço europeu sempre que Bruxelas considere que as companhias não reúnem e aplicam as normas de segurança desejáveis e constituindo portanto um perigo potencial para os passageiros.
Na elaboração da lista são tidas em conta as contribuições dos Estados-membros, que começam por comunicar a Bruxelas as companhias com eventuais problemas.
A lista negra da União Europeia é actualizada todos os três meses, incluindo actualmente uma maioria de companhias originárias do Continente Africano.
Fonte: RTP