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Os sindicatos informam que esta tomada de posição foi assumida depois de terem sido informados de que não havia condições para a assinatura [de acordo tendo em vista a actualização em três por cento dos salários de todos os trabalhadores] por desentendimento entre accionistas.
Atingimos os limites da flexibilidade e da tolerância. É preciso dizer basta a todo o despautério de quem não respeita nem os trabalhadores nem os acordos por si subscritos, lê-se no comunicado em que os sindicatos apelam à demissão do conselho de administração da empresa.
Por este motivo, os quatro sindicatos decidiram associar-se à greve convocada pelo STHA, em protesto contra a transferência de unidades produtivas e de meios técnicos e humanos, sem a prévia fiscalização dos ministérios das Finanças, do Trabalho e da Solidariedade Social e da Inspecção Geral do Trabalho, bem como, do parecer vinculativo da Comissão de Trabalhadores da Groundforce e que, aquando da privatização em 2003, pertenciam à TAP.
A greve, que terá início às 00:00 de sexta-feira, será extensível aos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo, sendo previsível o aumento no tempo de espera da entrega das bagagens, longas filas para o check-in e o cancelamento de voos